Com 1,49 milhões de cirurgias estéticas, o Brasil ultrapassou os Estados Unidos em 2013 como o país onde são realizadas cirurgias com fins estéticos, de acordo com um ranking global no fim do ano passado.
As estatísticas da Sociedade Internacional de Cirurgia Plástica Estética mostraram que a intervenção mais popular do gigante Sul Americano era a lipoaspiração, e parte do corpo mais remodelada foram os seios.
O Brasil também foi, no mesmo ano, o país com mais plástica abdominal, cirurgia no nariz e rejuvenescimento vaginal.
A procura crescente para as classes B e C ajudou a catapultar o Brasil para primeiro lugar na lista dos países com o maior número de cirurgias plásticas no mundo.
O presidente da Sociedade Brasileira de Cirurgia Plástica disse que antes majoritariamente a classe A tinha principalmente as condições econômicas para pagar uma cirurgia plástica.
Estas classes médias no Brasil, B y C, que hoje em dia chegam à cifra de quase 95 milhões de pessoas, passou a ser a maior parte da população do país nos últimos anos, tornando se um dos principais responsáveis pelo aumento do consumo e da demanda por serviços que antes eram exclusivos para a “privilegiada” classe A, como a universidade privada, cursos de línguas, viagens de avião e as operações estéticas.
Os especialistas concordam que outra razão para o aumento na cirurgia plástica foi à redução dos preços dos procedimentos cosméticos, operações que não são financiados pela saúde pública, ou pelo seguro de saúde privado. O aumento do número de especialistas, reduzindo o preço dos materiais e da concorrência entre clínicas de estética ajudou também para reduzir os preços.